De acordo com ofício enviado ao vereador Júlio César Theodoro, o Tucão (PSD), pela diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, desde março de 2015, o Departamento de Gestão Imobiliária da instituição vem solicitando da Prefeitura de Avaré documentos para a transferência da área definitiva do prédio da futura Fatec. O assunto foi tema da palavra livre do vereador na sessão do dia 29.
No mesmo ofício, Laganá afirma que o pedido foi reiterado em junho do mesmo ano e, até o momento, não foi atendido. O documento, enviado a Tucão, tem data de primeiro de fevereiro de 2016.
“O município só aprovou a Lei de Doação e não encaminhou o restante dos documentos para transferência e regularização patrimonial do terreno, que fica na Avenida João Manoel Fernandes”, descreve a diretora em seu ofício.
De acordo com Laura Laganá, após a transferência e regularização patrimonial da área, a ser providenciada pela Prefeitura, a próxima etapa é a elaboração do projeto arquitetônico e executivo. “Portanto, o Centro Paula Souza ainda não tem previsão de licitação e início de obra da futura Fatec de Avaré”, conclui a diretora.
O ofício da diretora superintendente do Centro Paula Souza é uma resposta a um requerimento de Tucão, enviado a ela em novembro de 2015, questionando o andamento da obra da Fatec na cidade.
Diante da descoberta que o problema é a morosidade da Prefeitura de Avaré, Tucão, durante sua palavra livre, criticou o prefeito Poio Novaes e seus secretários. “Eles são pagos para trabalharem e nem isso fazem”, disse.
“Poio, faça seus secretários trabalharem. Você tem que ter comando! Eles estão ganhando para trabalhar. Nem documentos conseguem mandar”, afirmou Tucão.
Funcionamento em 2014
Em junho de 2013, o prefeito Poio Novaes afirmou que a Fatec estaria funcionando em Avaré já a partir de 2014.
A princípio a Faculdade contaria com dois cursos e funcionaria antes mesmo que o prédio, localizado o bairro do Camargo, fosse construído.
As salas funcionariam na Diretoria de Ensino, antigo Cefam. Mais de dois anos depois, sequer as salas saíram do papel. |
