“Somente no ano de 2015, a população de Avaré gastou mais de R$ 1 milhão com a manutenção do Parque de Exposição Fernando Cruz Pimentel, um local que é fechado para a população mais pobre”, a frase é do vereador Marcelo Ortega (PV), e foi dita na última sessão da Câmara, do dia 10 de outubro.
De acordo com Ortega, nos últimos 10 anos, o município gastou cerca de R$ 10 milhões para manter o Parque, que serve exclusivamente para recepcionar eventos das raças Nelore e Quarto de Milha.
Marcelo Ortega defende que quem usa o espaço, pague por ele. “Estes eventos tem que continuar, mas hoje quem usa não paga, ou paga muito pouco”, afirmou.
Para ele, o dinheiro que a população de Avaré investe não tem nenhum fim social e não é possível mensurar o retorno concreto destes eventos.
“Ou Avaré faz uma pesquisa séria para mensurar o retorno, ou corta esta despesa para quem usa o parque. O avareense tira do IPTU, ITBI e de outras taxas mais de R$ 1 milhão por ano para manter o Parque e não usa. O Recinto tem as portas fechadas para a população pobre”, afirma.
O vereador pelo PV questiona os motivos pelo qual o avareense paga para manter um Parque que não usa e qual seria o fim social disto.
Para Marcelo Ortega, a Prefeitura não pode ser a mãe de tudo, e a manutenção do Recinto deveria ficar por conta quem usa o espaço. |