Um pedido de vistas feito pelo vice-presidente da Câmara, Roberto Araujo (DEM), provocou polêmica no final da última sessão da Câmara, mas acabou aprovado com os votos contrários dos vereadores Rosângela Paulucci (PMDB), Ernesto Albuquerque (PT), Ditinho da Farmácia (PT) e Barreto do Mercado (PT).
Araujo pediu que a Câmara adiasse por sete dias a votação do projeto de abertura de crédito adicional para a Secretaria de Educação, no valor de mais de R$ 4,7 milhões.
Este valor diz respeito a verbas que teriam sido deixadas pela pasta em uma conta bancária desde 2013.
A justificativa do vice-presidente para o pedido de vistas é de que, somente no dia votação, a Prefeitura encaminhou os extratos bancários para os que vereadores analisassem. “Estou pedindo apenas uma semana, para poder analisar toda esta documentação. Este projeto está na Câmara há três meses e somente hoje (dia 09) mandaram estes extratos”, afirmou Roberto Araujo.
Vereadores ligados ao prefeito defendiam que o projeto precisava ser votado e aprovado o quanto antes, já que a verba deverá ser usada para reformas de escolas municipais e a aquisição de 18 ônibus escolares.
De acordo com o presidente da Câmara, Denilson Ziroldo (PSDB), os extratos bancários (referentes a 24 meses de movimentação) foram encaminhados ao Legislativo somente na tarde do dia 09 de maio, no mesmo dia da votação.
“Não tem como analisarmos toda esta documentação agora. Durante esta semana, vou levar a um contador de minha confiança para análise, para poder votar com segurança na próxima semana. Não sei porque tanta pressa, se este dinheiro estava mesmo esquecido em uma conta. Se não tem nada de errado nestes extratos, não tem problema de adiar a votação por apenas uma semana”, argumentou Roberto Araujo.
O projeto de lei, que é de autoria do prefeito, está na pauta da sessão do dia 16 de maio.
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